"Destilar", cientificamente, é "separar componentes químicos que constituem uma substância através de vaporização seguida de condensação". Serve para muita coisa, nomeadamente, para produzir bebidas espirituosas. Aqui, é uma tentativa de purificação da mistura de tudo o que sinto, penso e vivo. A aguardente do que sou.
Pronúncia, "Foi tão fácil deixar-me perder, sem sinais, no teu céu. Pois eu já não encontro o caminho. Eu não sei mais como hei de voar, esquecer, livrar o pensar..." Eu sei que tenho asas, não sei se perdi o norte, se perdi a capacidade de as usar, deixando para trás o que tenho de esquecer. Muitos :):):) para ti... :)
tenhas ou não perdido o que quer que seja, posso garantir-te que esse sapinho aí pode ganhar asas. É que está mesmo a jeito de um movimento pendular da perna com uma força suficientemente grande para sonhar que realmente tem asas...
E continuo a dizê-lo (ou pensá-lo?), quem escreve assim como tu escreves...
Princesa, tens tudo o que precisas para voar, as asas estão lá e a vontade, pelos vistos também. Só precisas que surja a oportunidade...não desesperes,quando menos esperares vão-se abrir e verás que dificilmente conseguirás parar. Tu sabes disso... :)
Ana, Eu sei que tenho as asas, sim, como disse à Pronúnica. E tenho vontade de as usar. Quanto às oportunidades, podíamos discutir se surgem, se as criamos. Se as sabemos reconhecer e aproveitar, ou se as evitamos. Obrigada :)
Chama-lhe destino, conjecturas universais, Deus, ou simplesmente fé em ti, o que quiseres, mas ninguém vinga sozinho, acredito que as portas são-nos colocadas à disposição. Cabe é a cada um atravessá-las escolhendo-as correctamente. Se há força e confiança para isso, se há tomada de consciência para diferenciar a que queremos da que devemos atravessar, é fazê-lo sem olhar para trás ou para o que podia ter sido se a porta escolhida fosse outra.
Lembra-te Princesa, nós estamos SEMPRE em primeiro lugar.
Treze, Ao dizeres "acredito que as portas são-nos colocadas à disposição" está a definir que não somos donos do destino, ou seja, não podemos escolher sempre a porta que queremos porque essa porta pode nunca ser posta à nossa disposição. A escolha que queremos fazer pode simplesmente não ser possível, porque inexistente. Geralmente, vou atrás do que quero e luto por isso. Mas até agora só me tem trazido dissabores e muitas vezes me pergunto se não teria sido mais feliz se tivesse simplesmente desistido de portas que, no fim das contas, não eram as portas certas. Pergunto-me de que serve lutar contra o destino, que nos desgasta, leva tanto de nós, para no fim concluir que batemos à porta errada. Dizer que estamos primeiro é certo, mas às vezes impraticável. O sonho que queremos realizar que vemos como pôr-nos em primeiro lugar, pode ser um trambolhão desgraçado depois de muito lutar. O amor que temos por alguém por quem lutamos para sermos felizes, pode ser razão de imensa infelicidade. Porque esse sonho, esse amor, podem não ser o nosso destino e lutar contra isso faz-nos mal, embora o façamos convencidos de que fazemos o melhor por nós mesmos.
"Porque esse sonho, esse amor, podem não ser o nosso destino". Exactamente, Princesa! É duro mas é uma constatação tão simples quanto isso, não é o "tal".
Doi? Claro que doi, porque é o que pensamos ser o que queremos. Mas não o é. Quem te merece e quem merece o teu amor sabe aceitá-lo e sabe dá-lo no mesmo sentido e intensidade. Com ou sem medos...
Treze, Doi não porque "é o que pensamos ser o que queremos" - "é" o que queremos, mas não temos, não chegamos, não é para nós. Isso é que doi. Quem me merece? Quem mereço? O amor não se impõe. Por muito que o dê a alguém, e seja grande, enorme, como é, não obriga a retorno, não garante reciprocidade. Esse é o maior medo - dar tanto para no fim não receber nada.
Treze, Tens razão quanto à mistura das "conversas" - é que esta música faz parte do post seguinte, ambos são espelhos do que vai na minha alma. É bom sentir o teu (vosso) apoio, sim. O tempo não corre a meu favor, mas estive sempre disposta a dar-lho. Pensei a certa altura que era só disso que precisavamos. Mais que ver no outro algo que ele não vê, é o outro não perceber o que é para nós. E mais ainda não sermos o mesmo para esse outro. O resto respondo na outra "conversa", que deixaste lá outras coisas por responder. :)
"Somewhere Over The Rainbow lyrics. Somewhere over the rainbow Way up high..." Peço desculpa, mas com todo o respeito ao artista esta musica é um plágio. Se ouvirem a musica Somewhere over the rainbow irão entender ;)
Vítor, Obrigada pela visita. Tens razão que alguns acordes da música são muito similares, mas não a letra. Esta é triste, de desânimo e descrença, a que referes é de esperança e de acreditar. Gostava mais de a poder cantar, sobretudo se pudesse calçar os meus sapatos estrelados e cantar "I'm off to see the wizard, the wonderful wizard of Ozz".
17 comentários:
Com calma, princesa, com calma.
E um :)
Treze, pois...
Um :) para ti também.
Princesa, se não tens asas para voar... cria umas!
E sempre, mas sempre com calma e um :), como diz o Treze
Muitos :) para ti
Pronúncia,
"Foi tão fácil deixar-me perder, sem sinais, no teu céu. Pois eu já não encontro o caminho. Eu não sei mais como hei de voar, esquecer, livrar o pensar..."
Eu sei que tenho asas, não sei se perdi o norte, se perdi a capacidade de as usar, deixando para trás o que tenho de esquecer.
Muitos :):):) para ti... :)
Princesa,
tenhas ou não perdido o que quer que seja, posso garantir-te que esse sapinho aí pode ganhar asas. É que está mesmo a jeito de um movimento pendular da perna com uma força suficientemente grande para sonhar que realmente tem asas...
E continuo a dizê-lo (ou pensá-lo?), quem escreve assim como tu escreves...
Princesa, tens tudo o que precisas para voar, as asas estão lá e a vontade, pelos vistos também. Só precisas que surja a oportunidade...não desesperes,quando menos esperares vão-se abrir e verás que dificilmente conseguirás parar.
Tu sabes disso...
:)
Treze,
Bela imagem essa, a de um sapo a voar pelo ar...
Obrigada. :)
Ana,
Eu sei que tenho as asas, sim, como disse à Pronúnica. E tenho vontade de as usar. Quanto às oportunidades, podíamos discutir se surgem, se as criamos. Se as sabemos reconhecer e aproveitar, ou se as evitamos.
Obrigada :)
Princesa,
surgem e criam-se - as oportunidades.
Chama-lhe destino, conjecturas universais, Deus, ou simplesmente fé em ti, o que quiseres, mas ninguém vinga sozinho, acredito que as portas são-nos colocadas à disposição.
Cabe é a cada um atravessá-las escolhendo-as correctamente.
Se há força e confiança para isso, se há tomada de consciência para diferenciar a que queremos da que devemos atravessar, é fazê-lo sem olhar para trás ou para o que podia ter sido se a porta escolhida fosse outra.
Lembra-te Princesa, nós estamos SEMPRE em primeiro lugar.
Treze,
Ao dizeres "acredito que as portas são-nos colocadas à disposição" está a definir que não somos donos do destino, ou seja, não podemos escolher sempre a porta que queremos porque essa porta pode nunca ser posta à nossa disposição. A escolha que queremos fazer pode simplesmente não ser possível, porque inexistente.
Geralmente, vou atrás do que quero e luto por isso. Mas até agora só me tem trazido dissabores e muitas vezes me pergunto se não teria sido mais feliz se tivesse simplesmente desistido de portas que, no fim das contas, não eram as portas certas. Pergunto-me de que serve lutar contra o destino, que nos desgasta, leva tanto de nós, para no fim concluir que batemos à porta errada. Dizer que estamos primeiro é certo, mas às vezes impraticável. O sonho que queremos realizar que vemos como pôr-nos em primeiro lugar, pode ser um trambolhão desgraçado depois de muito lutar. O amor que temos por alguém por quem lutamos para sermos felizes, pode ser razão de imensa infelicidade. Porque esse sonho, esse amor, podem não ser o nosso destino e lutar contra isso faz-nos mal, embora o façamos convencidos de que fazemos o melhor por nós mesmos.
Não, nada disso. Digo é que temos todas as portas (escolhas) à disposição.
"Porque esse sonho, esse amor, podem não ser o nosso destino". Exactamente, Princesa! É duro mas é uma constatação tão simples quanto isso, não é o "tal".
Doi?
Claro que doi, porque é o que pensamos ser o que queremos. Mas não o é.
Quem te merece e quem merece o teu amor sabe aceitá-lo e sabe dá-lo no mesmo sentido e intensidade. Com ou sem medos...
Treze,
Doi não porque "é o que pensamos ser o que queremos" - "é" o que queremos, mas não temos, não chegamos, não é para nós. Isso é que doi.
Quem me merece? Quem mereço? O amor não se impõe. Por muito que o dê a alguém, e seja grande, enorme, como é, não obriga a retorno, não garante reciprocidade.
Esse é o maior medo - dar tanto para no fim não receber nada.
Isto mais parece um mix dos dois textos, estou a responder a um e a outro e sinto que estou numa só conversa :)
A minha resposta a esta tua última resposta está (creio) no texto seguinte.
Não ponho em causa o teus sentimentos, sei o que isso é, reconhecermos na outra pessoa aquilo que ela não se reconhece.
Só te posso dizer, com o tempo... É básico, é cliché, mas com o tempo verás (e não me venhas com a questão da tua idade).
Enquanto isso, estarei (estaremos) a torcer por ti :)
Treze,
Tens razão quanto à mistura das "conversas" - é que esta música faz parte do post seguinte, ambos são espelhos do que vai na minha alma.
É bom sentir o teu (vosso) apoio, sim. O tempo não corre a meu favor, mas estive sempre disposta a dar-lho. Pensei a certa altura que era só disso que precisavamos.
Mais que ver no outro algo que ele não vê, é o outro não perceber o que é para nós. E mais ainda não sermos o mesmo para esse outro. O resto respondo na outra "conversa", que deixaste lá outras coisas por responder.
:)
"Somewhere Over The Rainbow lyrics. Somewhere over the rainbow Way up high..." Peço desculpa, mas com todo o respeito ao artista esta musica é um plágio. Se ouvirem a musica Somewhere over the rainbow irão entender ;)
Sucessos.
Vítor,
Obrigada pela visita. Tens razão que alguns acordes da música são muito similares, mas não a letra. Esta é triste, de desânimo e descrença, a que referes é de esperança e de acreditar. Gostava mais de a poder cantar, sobretudo se pudesse calçar os meus sapatos estrelados e cantar "I'm off to see the wizard, the wonderful wizard of Ozz".
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