Tropecei no blog dele já nem me lembro como, na altura não seguia blogs, tinha acabado de criar este, mas dei de caras com um post muito interessante sobre homens e mulheres e, pela primeira vez na vida, deixei um comentário. Era um testamento, a bem dizer, que dei uma resposta à letra e tão extensa quase como o post (ainda não estava familiarizada com a arte do comentário sucinto). Certo é que foi bem recebido e valeu-me a sua visita ao meu estaminé e, através dele, mais visitas e comentários. Fora o agradecimento que lhe devo por me ter populado o blog então, devo-lhe também o agradecimento por um saldo muito positivo de gargalhadas quase diárias, por me ter feito reflectir sobre várias coisas, por me ter feito interessar-me novamente por política, por me ter acompanhado sempre ao longo deste tempo, deixando-me palavras úteis e bondosas, mesmo quando não escrevia aqui, por ter patrocinado uma amizade que tenho hoje como muito querida, e finalmente, porque é também ele um amigo.
Ele tem um cabeçalho ameaçador, é exímio no nonsense, desarmante na forma brusca como remata com humor inteligente um assunto sério; é cheio de subtilezas tal como de brutais cruezas, deixa escapar umas linhas onde se revela um homem sensível, ao mesmo tempo que se transfigura em Rambo para desconversar e fugir ao que tem dentro; tem tanto de doce e puro na forma como fala de amor e do sexo oposto, como tem de machista e rambo primário quanda fala de mamas e "sexo na banheira é bom". Benfiquista ferrenho e feroz apoiante do PSD, tem os seus excessos, mas nunca é demais a variedade de temas que aborda e as suas opiniões que sempre me ensinam alguma coisa de novo. Parte é personagem blogosférica, parte é o homem que está por trás, e a fronteira do que é de quem defina cada um, por sua conta e risco. Mas no fundo, e não assim tão no fundo, é um verdadeiro bom coração, um homem de bem e de carácter nobre, um daqueles poucos cheios de boas intenções. Arrisco eu.

Palavras deste Rambo, esse fofinho armado até aos dentes. Vá... Rambo não chora. All the best ma dear, have a very happy birthday, thank you kindly, and this one's for you (because you know what it means):
“There is no need for temples; no need for complicated philosophy. Our own brain, our own heart is our temple; the philosophy is kindness.”
The Dalai Lama
2 comentários:
Princesa, meu bem, as tuas palavras estão inflacionadas pela tua bondade e sensibilidade. Tenho muito gosto em ser teu amigo. Criei o blog com esperança de poder chegar a pessoas como tu. Ainda bem que abriste a garrafa com o meu papel lá dentro.
(seria completamente incapaz de ser machista, para mim as mulheres são seres superiores)
Pulha, não me fales de inflação! O teu papel vale muito a pena ler. E fui muito factual (e o ocasional "machismo" do Pulha Garcia também é facto).
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