Lógica Masculina n+1 (em que n é o número do último post que escrevi sobre essa lógica, mas que já não me lembro qual foi, e não me apetece procurar, porque ainda não quero reler os meus textos vintage)

Com episódios recentes vários, acabo por chegar à conclusão que o meu teste de aferição de real interesse masculino era contraproducente. O teste qual era? Eu chamava-lhe “o choque”. Achava que se dissesse as piores coisas sobre mim, se me mostrasse muito complicada e inacessível, afugentaria os que não queriam nada de sério e restariam os que valiam a pena, os que estavam dispostos a lutar. Mas não, completamente errada! Agora percebi que, se um homem em vez de fugir ainda se galvaniza mais, o que isso significa é que está-se nas tintas para o que somos, fomos e seremos, porque o que ele quer mesmo sei eu! Os que têm, de facto, alguma intenção mais séria, esses é que pensam duas vezes se vale a pena investir numa mulher que se revela complicada e se pinta até de quase louquinha. Coisa simples…

Por outro lado, como me dizia um colega numa animada discussão de tempos mortos no escritório, um não de uma mulher com um sorriso, ou palavras equivalentes (que as mulheres acham de compaixão – “coitado, também não o quero deixar destroçado”), para os homens é simplesmente um “sim, entro no jogo, come and get me”. Dizia ele que se uma mulher não quer mesmo, deve apenas dizer não, sem explicações ou atenuantes, e não deve pensar que pode ferir os sentimentos dele, porque - palavras de homem - os homens não se apaixonam antes de se envolverem com uma mulher. Ou seja, traduz-se em que não há sentimentos nenhuns para ferir, apenas orgulho - e isso digo eu. Dizia ele, continuando, que às vezes acontece apaixonarem-se, mas só depois, por isso um não sem piedade ou compaixão numa abordagem inicial, não destroça homem nenhum. I’m soooooooooo shocked! Coisa complicada…

E na discussão do Dum-Dum, sequência do último post, a conclusão é que o melhor a fazer é absolutamente nada, mas tem de ser mesmo nada. Ou seja, o problema, o que alimenta os melgas e depois os torna emplastros, é atender nem que seja uma das 100 chamadas, e responder nem que seja a uma das 500 sms. A ideia de que se pode deixar ir a coisa morrendo, é absolutamente errada. O que quer dizer que "almoço" já foi asneira da grossa...

6 comentários:

1REZ3 disse...

Ui, estás lixada! :)

CB disse...

Noya, vai ter de ser dose dupla de Dum-Dum...

1REZ3 disse...

Olha que não sei. Eu conheço esse tipo de homens. Uma das minhas namoradas tinha a tendência anormal de "recolher" tipos desses e não havia dum-dum que os afastasse a não ser quendo viam que ela tinha efectivamente namorado.
Terás que fazer isso mesmo. Será uma espécie de 2-em-1. Afastas os melgas e pacificas o teu coração :)

CB disse...

Noya,
Ahahahah! Não me parece que a solução possa ser essa por agora. Vai ter de ser a frieza e total falta de resposta, mesmo não sendo fácil para mim, que tenho a mania de ter pena dos outros. Desta vez... no mercy!

(Mas já estou com peso na consciência, embora cada vez que me lembro do telefonema para o meu "local de trabalho" fique suficientemente furiosa para me manter quieta...)

1REZ3 disse...

Então boa sorte :)

(Olha que o peso na consciência só transmite a mensagem errada. Fazes e dizes coisas que não deves e depois arrependes-te... :))

CB disse...

Thanks :)

(No mercy and no regrets... so far! :))