As palavras arrastam-se, estendem-se languidamente pelo etéreo do pensamento. Às vezes, assomam quase à superfície, quase se materializam. Outras vezes ecoam no profundo da alma. É inútil, é absurdo, porque a realidade que traduzem em código não muda nem se adia.
Procuro agora, como sempre, um sentido. Penso na insatisfação, o descontentamento, o desconforto que sentia por carregar um destino de que reclamava mas tacitamente aceitava. E tento pensar, acreditar, que quando se fecha uma porta se abre uma janela. Sinto que esta agora é a minha janela, um empurrão, um safanão, que me permite pegar na minha vida e assumir um “basta” por mim própria. Que é altura de olhar para tudo com verdade, de me permitir o compromisso com a vida que me liberte para algo mais feliz. “Verdade” porque é preciso que eu agora seja realmente capaz de assumir o que me faz feliz. Tudo nos faz "falta", mas nem sempre pensamos naquilo de que podemos prescindir, e nem sempre descodificamos a escala de tudo o que fica entre o claramente indispensável e o francamente supérfluo.
É com o coração e alma que tenho de decidir, descodificar-me, temperando a decisão com a razão que, desta vez, não posso deixar levar a melhor. Só posso permitir-me bom-senso q.b., mas quero assumir o risco de dar o passo que me reflecte autêntica.
Tento pensar que não é uma espada o que tenho sobre a cabeça. É uma chave que tenho na mão.
Procuro agora, como sempre, um sentido. Penso na insatisfação, o descontentamento, o desconforto que sentia por carregar um destino de que reclamava mas tacitamente aceitava. E tento pensar, acreditar, que quando se fecha uma porta se abre uma janela. Sinto que esta agora é a minha janela, um empurrão, um safanão, que me permite pegar na minha vida e assumir um “basta” por mim própria. Que é altura de olhar para tudo com verdade, de me permitir o compromisso com a vida que me liberte para algo mais feliz. “Verdade” porque é preciso que eu agora seja realmente capaz de assumir o que me faz feliz. Tudo nos faz "falta", mas nem sempre pensamos naquilo de que podemos prescindir, e nem sempre descodificamos a escala de tudo o que fica entre o claramente indispensável e o francamente supérfluo.
É com o coração e alma que tenho de decidir, descodificar-me, temperando a decisão com a razão que, desta vez, não posso deixar levar a melhor. Só posso permitir-me bom-senso q.b., mas quero assumir o risco de dar o passo que me reflecte autêntica.
Tento pensar que não é uma espada o que tenho sobre a cabeça. É uma chave que tenho na mão.
4 comentários:
Minha querida, tenho a certeza que é uma chave.
É legítima a busca de sentidos e o medo do desconhecido nunca nos abandona mas também traz em si o apelo da mudança e da vitória.
Tudo na vida é uma aprendizagem, crescimento, e até aquilo que por vezes surge inesperado, com uma capa feia, pode revelar-se uma dádiva de bênção e felicidade...
É uma chave. Ou um conjunto de chaves. Guardam o teu futuro. :)
Querida Apple,
É o apelo da mudança, sim, e o frissom do risco. E eu quero aproveitar a oportunidade e usar essa chave de que falo, para um caminho que também espero que seja de maior felicidade. Se fôr, sim, terá sido uma benção.
Querida mf,
Quero que abram o meu futuro... :)
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