Uma Máxima para 2011


Pelo menos...

4 comentários:

Anónimo disse...

(em contra ciclo)
"Já morri a morte certa
Já senti a fome aperta a dor
Já bati à porta incerta
Viajei de caixa aberta...e vou
Pecado, fundido, queimado

Já desci lá em baixo ao fundo
Já falei com outro mundo...e então ?
Já passei o limbo-limbo
Já subi ao purgatório...e vou
Zangado, bem vindo ao passado
Pecado, arrependido e queimado
...
Zangado, bem vindo ao passado
Pecado, fundido, queimado..."

http://www.youtube.com/watch?v=0c4uOffLpfc

CB disse...

Anónimo,
Ainda não percebi bem porquê, mas a letra da música fez-me pensar no tempo, nas linhas que dividem o tempo, e num poema que já publiquei aqui, juntamente com palavras minhas. Como por exemplo "Cada agora é um segundo que já foi, já passou. Em alternâncias de divisões, em antes e depois." O poema é de Sophia e o post tem o nome do poema: "No tempo dividido". Talvez esta associação venha porque não há passado se não houver um depois, que é cada agora, hoje e amanhã, e sempre mais depois. Por mais que se tente, não se vive no passado, mas por mais que se tente, não se vive o presente senão um segundo, antes do segundo depois o fazer passado. Parece-me melhor então olhar para o depois e, em cada amanhã, construir um melhor passado, um que soe um pouco melhor quando o quisermos cantar e recordar.
http://o-destilado.blogspot.com/2009/06/no-tempo-dividido.html

Anónimo disse...

não. é apenas uma letra e música interessantes. só.

CB disse...

Respeito. Mas para mim, azeda e fria. Soam a decreto de fim do tempo, sentença de não-futuro. E aí sim, contra-ciclo da mensagem do post.