2011

Este ano não faço balanço. Fui fazendo alguns ao longo dos meses e, dado que a minha vida continua a surpreender-me com curvas e desvios inesperados a cada dois passos, fica difícil de consolidar contas e fazer balanços.

Também não sou capaz de pensar em 12 desejos para as passas da meia noite. Primeiro, porque, desejos por desejos, tenho muito mais que 12, e desejos especiais tenho muito menos que meia dúzia. Assim fica difícil decidir os que incluir e os que deixar de fora. Segundo, porque também sei que as passas não são mágicas e dispenso, portanto, a momentânea ilusão. E, finalmente, porque coisas como saúde para o meu filho, paz ou alegria, são desejos que não são exclusivos de ano nenhum, não têm tempo nem validade, nem devem ser levianamente entregues à responsabilidade de uma uva ressequida.

Portanto, em vez dos 12 desejos, tenho apenas um que vou tentar acreditar que uma mágica qualquer me concede em 2011. E além de um desejo, tenho um desafio, um objectivo e uma máxima. A seguir, um de cada vez. E, entretanto, a todos os que por aqui passam, os que comentam e que eu sei quem são, os que comentam e eu não sei quem são, os que não comentam mas que eu sei quem são, e os que não comentam e eu não faço ideia de quem são, um bom Ano de 2011.

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