Bitolas

Não há como o vislumbre do que soubemos um dia chamar de amor, para ver claramente aquilo que não merece essas quatro etéreas letras. Não interessa que a nossa definição nunca tenha sido muito definitiva. Não interessa que não tenha sido muito clara, ou consensual. Interessa apenas que nos encheu de algo único, talvez incomparável, e que mesmo que apenas sabido hoje em fugazes viagens pela memória, em recordações de uma história que se escreveu em nós, forjou uma bitola inegociável e marcou uma medida que sabemos de cor.

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