Realidade Infantil

Curtas de um fim de semana de Mãe.

"Não seja implicativo!" (depois de meia hora a fazer-me a paciência em água). "Não sou nada!" Amua e pausa de 10 segundos. Tom de desafio e indignação de novo: "Para já, nem sequer sei essa palavra. Mas não sou nada isso!" 

"Podemos jogar, Mãe, podemos?" (vinte vezes). "Sim , está bem, aqui está a moeda" (jogo parvo no centro comercial onde o levei a cortar o cabelo e que já jogamos antes, tendo eu, inabilmente, ganho o jogo dessa vez e, com isso, a medalha de uma birra de todo o tamanho). "Boa! Mas ó Mãe - desta vez não pode fazer batota. Tem de me deixar ganhar..." Lá ganhou e gabou-se ufanamente à custa do meu "unfair play". 

Às 07:45 da manhã: "Oh Mãe!... Porque é que interrompeu o meu sonho?! Estava a sonhar que estava a brincar 'nos paus'!" (é uma construção de madeira cheia de escadas, vigas e pontes que eles trepam simiamente). E eu no gozo: "Pois, mas não pôs nenhuma legenda cá fora para eu saber!" Risos. "Oh Mãe... (olhar paternalista) mas a Mãe sabe que eu nem sei escrever..." 

Sem comentários: