Brisa do mar





Confidente do meu coração
Me sinto capaz de uma nova ilusão
Que também passará,
Como ondas na beira de um cais
Juras, Promessas, Canções
Mas por onde andarás
Pra ser feliz não há uma lei
Não há, porém, sempre é bom
Viver a vida atento ao que diz
No fundo do peito o seu coração
E saber entender
Os segredos que ele ensinar
Mensagens subtis
Como a brisa do mar.


De Chico Buarque

6 comentários:

Dry-Martini disse...

"Viver a vida atento ao que se diz" parece-me muito bem [até nas entrelinhas] com parentesis rectos mas curvos .P

XinXin

fd disse...

Ilusão/desilusão.

Nesta fotografia, o vento e o mar não desiludem. E como é difícil captar movimento.

CB disse...

Dry-Martini,
Atento ao que nos diz o coração. Nem sempre fácil de ouvir e perceber as suas entrelinhas (que também as tem - seja qual fôr a forma dos parêntesis). :)

CB disse...

fd,
Não existem uma sem a outra...
Também concordo que a fotografia capta bem o movimento, por isso gostei tanto dela.

Anónimo disse...

Mana,

"O vento trouxe-lhe em murmúrio: “Vem. Quero-te tanto…” Fechou os olhos, e prendeu o ar, sentiu a pressão imensa da apneia que arde no peito mas que suaviza a tensão maior que lhe corre a pulsar nas veias. Expira, levanta-se e sacode a areia sem a despegar da roupa, avança, lança-se sem rumo num desafio à ampulheta. Segue a caminho de um "vem" para onde não sabe ir. Mas vai, em vertigem, segue num vórtice até chegar perto de onde pensa que deve estar.
Liga: "- Chamaste-me? Vim...trouxe-te um pequeno universo em partículas no bolso.”

Enfim, ritos. "Assim-comassim", abasteço de bolachas de melaço...
Mimxos!

CB disse...

Mana,
Lindo, lindo, tão lindo... Obrigada. Por tudo e tudo... :)