De ti mesmo

Não te chamo para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento


Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser


Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde eu habite



Sophia de Mello Breyner Andresen


4 comentários:

Apple disse...

Amo...

Vou levar.

Beijos

CB disse...

Querida Apple,
Leva sempre. A poesia é de todos. :)
Bjs

Bípede Falante disse...

Sentir é conhecer de um modo muito mais absoluto. Lindíssimo poema.
beijo

CB disse...

Bípede, é o único modo de conhecer realmente.
Beijo